Quando amadurece percebe que o cavalo (que não precisa mais
ser branco), ganha um motor e quatro rodas, a princesa não precisa mais ser tão
perfeita e muito menos morar tão longe, afinal, isso o faria gastar mais
gasolina.
Com o passar do tempo, aquele “final feliz” que lhe foi
ensinado na infância, aparenta cada vez mais ser um conto de fadas para criança
dormir. E conforme os fios brancos em sua cabeça aparecem, você
percebe que deixou leides, princesas e até rainhas passarem pela sua vida.
Percebe
que a procura da perfeição o cegou, e diferente de Romeu, você está sozinho.
E é durante a noite que seus sonhos retornam, você se recorda de
ideologias e metas que foram traçadas, lembra-se de quando sonhos alimentavam
sua alma e incentivavam o desejo de “quero mais”; e percebe, que o final feliz
é escrito por cada um nos pequeno detalhe da vida. E você escreveu seu final.
Um final sem nada depois.